Hoje, 28 de janeiro, pode-se ler na Folha de São Paulo, uma boa reportagem, com base num trabalho da Universidade de Brasilia, que aponta que em 2026, 54% dos atuais postos de trabalho, (com carteira assinada),cerca de 30 milhões de trabalhadores deverão ser substituídos por programas de computador ou por robôs.
No Estados Unidos pesquisa semelhante aponta 47%.
Não podemos, não há como barrar o avanço da tecnologia, mas o que vamos fazer com a multidão crescente de desempregados? Em 2000, no meu livro "Por uma ordem social solidária", (Ed. Loyola), coloquei esta possibilidade sugerindo que se começasse debater o assunto - poucos leram e os que leram afirmaram ser uma ingenuidade, uma bobagem.