Eurico Borba, Relexões sobre a Crise Global ......

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Hoje estou feliz,
vou escrever uma poesia,
querem ver?

P
O
E
S
I
      A . . .

Oh meu Deus, não consigo, não consigo.
Mais uma vez nada, nada.
Não sei mais cantar a alegria, a beleza, não sei.
Permanece a intenção angustiante
de dizer. Mas dizer o quê? O quê?
Tudo acontece como se eu mesmo não me permitisse
a felicidade, me comprazendo com a nostalgia.
Volta tristeza, volta...
és bem-vinda fiel companheira
de tantas horas, de tantos espaços,
com suas exigências e rituais bem definidos,
tão benditos pelo Eluard, o Paul,
tão bem lembrados pela Françoise,
minha amiga distante, lá se vão anos...
Sagan e eu repetindo a cada instante,
pelos dias a fora, ano após ano

“ Adieu tristesse,  bonjour tristesse …
     Car les lèvres les plus pauvres te dénoncent…
…..    par un sourire. ..
….    amour des corps aimables…
….    .tristesse beau visage”. ..

Eurico de Andrade Neves Borba
Enviado por Eurico de Andrade Neves Borba em 09/04/2008


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