Saudação nazista.

Ontem, no feriado nacional do dia dos Finados, vi na televisão imagens de brasileiros erguendo os braços e fazendo a saudação nazista, ao mesmo tempo em que cantavam o Hino Nacional,  pedindo intervenção militar para anular a eleição presidencial. Fiquei muito envergonhado e chorei pelo nosso Brasil.  Perigosos canalhas, idiotas, convivem conosco, prontos para trair a pátria e agredir seus irmãos e irmãs, impondo uma ditadura militar.
Meu pai lutou na Itália com a FEB; meu irmão mais velho, oficial da marinha, lutou a batalha do Atlântico Sul; mais de dois mil soldados, marinheiros e aviadores morreram, como contribuição da nação brasileira, para livrar o mundo da barbárie nazifascista e agora temos de suportar, em nome de uma falsa compreensão do que é Democracia, esses idiotas, truculentos, canalhas, fazendo a saudação nazista e cantando o nosso hino: é demais. Precisam ser punidos e segregados do convívio da nossa sociedade. Propagar o nazismo não é exercer o sagrado democrático direito à liberdade de expressão, é tentar acabar com a democracia, utilizando os instrumento de expressão que oferece, para que possam exercer suas vontades autoritárias e estupidas, sem contestação.
A extrema direita sempre foi burra, idiota, autoritária e violenta.  Não vão vencer, não vão nos atemorizar, serão vencidos e segregados do convívio democrático que querem acabar.
Triste e vergonhoso Brasil. Fiquemos atentos e prontos para lutar, morrendo se preciso for, na defesa da Democracia que já nos custou tantos sofrimentos em passado recente.

Eurico de Andrade Neves Borba, 82 anos, 2º Tenente RNR da Marinha, ex professor a PUC RIO, ex Presidente do IBGE, mora em Ana Rech, Caxias do SUL, eanbrs@uol.com.br