Eurico Borba, Relexões sobre a Crise Global ......

Sociologia´, Política e Religião

Textos

Uma verdadeira gerra civil

Uma verdadeira Guerra Civil

Publicado no Blog Diário do Poder, Brasília, de 18/02/25

Os noticiosos da televisão e as experiencias de vida de cada um são suficientes para comprovar que estamos vivendo uma guerra civil. A crescente brutalidade e audácia dos criminosos são inaceitáveis.
É preciso reagir e eliminar o crime organizado, o banditismo impune. A população não suporta mais o medo, a insegurança e o estilo de vida imposto pela criminalidade.
O povo tem o direito de viver com tranquilidade e em segurança. Os Governos Federal, Estaduais e Municipais têm a obrigação Constitucional de estabelecer a paz e a segurança social a qualquer preço, imediatamente. Não há mais tempo para aguardar os resultados de programas educacionais, ou de outras medidas apaziguadoras da criminalidade, que, no entanto, não devem ser abandonadas: muito pelo contrário, devem ser incrementadas, pois são a esperança e os alicerces do Brasil futuro, justo e pacífico.
Caso o Estado brasileiro não seja capaz ou não aceite a solução de radical eliminação dos criminosos, por incompetência ou covardia política, a situação do Brasil se tornará muito complicada. Além da eliminação do crime organizado nosso país precisa se libertar da maioria de péssimos políticos, corruptos e incompetentes, incapazes de governar o país rumo ao desenvolvimento econômico integral, a vida coletiva solidaria e justa, com a plena vigência do Estado Democrático de Direito.
Na Democracia essas providencias são tomadas a partir de eleições e da ação Congresso Nacional, representantes do povo. Com o atual plantel de partidos políticos, mais de trinta, ridículos, verdadeiros balcões de negócio para distribuição dos fundos partidário e eleitoral, entre os apadrinhados das lamentáveis direções partidárias, pouco se pode esperar da redenção do nosso país. Neste ambiente podre não surgem novas lideranças políticas. As cidadãs e cidadãos honestos e competentes não conseguem penetrar no chiqueiro da atual organização política, de tal forma que a Democracia renovada possa ser exercida na plenitude das suas virtudes.
O limite da paciência popular está sendo ultrapassado.
Dias difíceis e decisivos para o nosso futuro nos aguardam.


Eurico de Andrade Neves Borba, 84 anos, ex professor da PUC RIO, ex Presidente do IBGE, é do Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade, mora em Ana Rech, Caxias do Sul, eanbrs@uol.com.br

Eurico de Andrade Neves Borba
Enviado por Eurico de Andrade Neves Borba em 18/02/2025


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras